Saber do que se Fala (Falar do que se sabe)
2014/05/09 15:46
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
| Link permanente
Os meus vizinhos do Bairro do Bacelo em Évora conhecem-me. Orgulho-me de palmilhar as ruas do bairro, ora correndo, ora fazendo compras, ora bebericando um café aqui ou ali.
O mesmo acontece com os meus conterrâneos eborenses ou vizinhos lisboetas e com os muitos cidadãos com que quase diariamente me vou cruzando no comboio, no expresso da rodoviária, nas estações de serviço, no Metropolitano,
Comentários
Sociedade das Desigualdades
2014/05/06 08:38
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
| Link permanente
Quando era jovem o ano 2000 e o século XXI exerciam sobre mim um enorme
fascínio. Desejava ardentemente lá chegar com vida para ver com os meus
próprios olhos como seria o mundo que perante os meus olhos e os meus
pensamentos era então o futuro.
Os enormes progressos tecnológicos e as evoluções nos equilíbrios
políticos, designadamente a queda do muro de Berlim
Saída Pechisbeque
2014/04/27 23:55
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
| Link permanente
Por estes dias vai-se falar muito da saída de Portugal do Programa de
Ajustamento Económico e Financeiro (PAEL), mais conhecido como programa da “Troica”.
Serão usados vários qualificativos, mais ou menos benévolos em função do ponto
de vista dos analistas. A questão é que não se pode qualificar uma saída que é
apenas uma ilusão. Quanto muito podemos chamar-lhe falsa.
Abril com Nuvens (Texto publicado na Revista Alentejo - Casa do Alentejo - Abril 2014)
2014/04/22 09:34
| Malha Larga
| Link permanente
O Alentejo foi uma das regiões do País mais martirizadas pela ditadura e na qual as desigualdades cavaram mais funda a diferença entre ricos e pobres e entre exploradores e explorados.Essa dicotomia não enfraqueceu no entanto a consciência e a resistência política dos Alentejanos, que após a alvorada de Abril, embora não tenham conseguido
Contraste
2014/04/19 09:32
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
| Link permanente
Vivemos tempos de contraste. A alegria
da liberdade e do progresso que fizemos nos últimos quarenta anos contrasta com
a tristeza do abandono a que o atual governo votou o espirito de Abril. Ao
mesmo tempo a alegria da celebração do dia do trabalhador contrasta com o
desemprego, com a desqualificação e com a emigração forçada de muitos dos
nossos trabalhadores.
Dedico por
A prosperidade e os seus inimigos
2014/04/12 12:37
| Diário do Sul, Fazer Acontecer
| Link permanente
Em economia não há milagres, mas há
escolhas e opções. A economia portuguesa é uma pequena economia aberta e muito
sensível a fatores externos, como as crises internacionais na procura ou a
sobrevalorização da moeda.
Só um esforço continuado de
especialização, diferenciação e qualificação pode ir esbatendo estas
fragilidades. Alguns setores em Portugal como