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Saída Pechisbeque




 

Por estes dias vai-se falar muito da saída de Portugal do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEL), mais conhecido como programa da “Troica”. Serão usados vários qualificativos, mais ou menos benévolos em função do ponto de vista dos analistas. A questão é que não se pode qualificar uma saída que é apenas uma ilusão. Quanto muito podemos chamar-lhe falsa. É o que lhe chamo e é com essa ideia e convicção que titulo esta crónica.  

 

O governo falhou o ajustamento para retomar um percurso de convergência e competitividade para Portugal no contexto da Zona Euro e trocou-o por um processo de empobrecimento, aumento das desigualdades e destruição da classe média. Acontece que reconhecer o falhanço não era oportuno para um Governo em período eleitoral nem para outros Governos aos quais convêm apresentar nas eleições europeias Portugal como um caso de sucesso.

 

Fazer passar nos diversos Parlamentos da União Europeia um programa cautelar para Portugal seria um processo penoso nesta fase. Seria também um processo penoso para o Governo Português. Juntou-se então como diz o povo “a fome com a vontade de comer” e a criatividade fez o resto.

 

A hipotética saída foi adiada para depois das eleições e as duas últimas avaliações foram (a 11ª) ou virão a ser (a 12ª) carregadas de condicionalidades que farão com que os efeitos do programa de austeridade se continuem a fazer sentir por muitos e maus anos.

 

Com a atual maioria a Troica não se vai embora nem em 17 de Maio nem no final de Junho. Voltará apenas com menos regularidade porque deixa o fato talhado à medida e alfaiates nacionais bem adestrados. Por eles e pelo governo português o empobrecimento é para continuar, as pensões para cortar, os serviços públicos para desmantelar, os funcionários públicos para “libertar”. ~

 

Não caros leitores. Não vou qualificar a saída que este Governo nos propõe porque infelizmente essa saída não se vislumbra e se não se vislumbra será apenas e tão só uma falsa saída.

 

Tão falsa como outras saídas, que outros nos ousam propor como mezinha. A saída do Euro por exemplo. Gostava que quem propõe a saída do Euro como solução explicasse aos portugueses como seriam os trinta dias a seguir. Bastava explicarem esses trinta dias para compreenderem que a saída do Euro, também não é saída que se defenda. É outra falsa saída!

 

Saída verdadeira só com a aposta numa sociedade qualificadora e empreendedora. Só com sentido patriótico e ausência de medo. Só com voz na Europa e orgulho de ser português. Só com mudança e ambição. Só com escolhas democráticas e corajosas. Tudo o resto é pechisbeque. É Falso. É pura ilusão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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