Visto de Casa - (01/05)
2020/05/01 09:49
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Eu ainda sou do tempo em que o 1 de maio não se podia comemorar. Quando mudou, com a revolução dos cravos, recordo-me de ler noticias sobre a grande festa do 1 de maio de 1974, porque em Angola, onde vivia então, nem a preto e branco havia TV. Dos anos seguintes, já em Évora, tenho uma memória mais nítida. Os tratores e as roulottes das cooperativas (unidades coletivas
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Visto de Casa (30/04)
2020/04/30 09:29
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Avançar e recuar não são movimentos bons ou maus por natureza. Dependem das circunstâncias. Se dissermos que Portugal avançou no crescimento e recuou no desemprego como estava a acontecer nos últimos anos, os dois verbos estão de mãos dadas para nos ajudarem a dar boas notícias.
Já se partilharmos a previsão relativamente consensual de que com
Visto de Casa (29/04j
2020/04/29 09:56
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Passados mais de quarenta dias de confinamento começa a ser difícil orientar-me no espaço e no tempo. Todas as manhãs, depois do expresso que me ajuda a despertar, agarro numa folha A4 e numa caneta de feltro e escrevo em números bem visíveis que dia é, e depois alinho a agenda fixada para esse dia. O dia acaba por nunca ser exatamente como
Visto de Casa (28/04)
2020/04/28 10:07
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A política quando exercida com nobreza é uma arte bela e que serve os povos. A construção passo a passo da resposta europeia à pandemia, ainda longe de terminada, tem sido um do mais desafiantes e fascinantes processos de negociação política em que estive envolvido em toda a minha vida.
As cimeiras e os plenários servem para definir grandes linhas condutoras, mas usando
Visto de Casa (27/04)
2020/04/27 10:01
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Na minha adolescência li os clássicos que se liam naquela altura e também alguns livros mais ligados à minha costela mística, de que o "Despertar dos Mágicos” de Louis Pauwels e Jacques Bergier, ou o “A Terceira Visão” de Lobsang Rampa são alguns bons exemplos.
Outro livro de leitura precoce que
Visto de Casa (26/04)
2020/04/26 10:03
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Voltou a ser Domingo! As rotinas quando preenchidas aceleram o tempo. Sempre foi assim e assim é agora de novo. No início do confinamento o tempo parecia ter parado, os dias eram longos e a respiração era lenta. Depois deu-se a invasão virtual. Já lá vão mais de quarenta dias e parece que foi ontem.
Ontem celebrámos a liberdade, com menos proximidade e maior afetividade.