INDIGNAÇÃO (e acção)
2011/11/27 11:32
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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A indignação entranha-se pelos corpos, contamina as comunidades, mobiliza as cidades e os Países. Este é pois o tempo certo para dizer que a indignação é legítima e sinal de que estamos vivos, mas não basta. Precisamos duma indignação transformadora em cada um de nós, nos nossos bairros, aldeias, vilas e cidades. Nos nossos grupos, instituições e Países. No mundo.
Este é um tempo novo como todos os tempos o foram. As angústias do presente não se resolvem com as receitas do passado mas com as acções para o futuro. Acções que podem e devem começar em cada um de nós. Na forma como passamos do diagnóstico crítico à participação cívica ou como vencemos a dependência consumista dum modelo de realização e de felicidade que só serve os senhores do efémero.
Acções que têm também que perpassar para a comunidade em que vivemos, para a forma como nos relacionamos e como partilhamos recursos e emoções, como geramos identidade e defesas contra o vazio do absolutamente standard e normalizado, que apenas ajuda a realçar as diferenças materiais e as frustrações individuais.
E finalmente acções que têm que tomar o espaço público de debate e transformação, seja através dos Movimentos Sociais ou dos Partidos Políticos, ajudando a construir e a praticar uma nova narrativa de sustentabilidade, de proximidade global, em que cada um seja protagonista de si mesmo, da sua comunidade, da sua terra, do seu País, do seu continente e do seu planeta.
Por cada indignado que vence a resignação é mais uma vela de esperança que se acende na luta por um futuro melhor. Mas de nada vale a vela que só se acende para a procissão. A luz uma vez acesa tem que estar presente em cada acto, em cada decisão, em cada voto, em cada gesto.
Segundo a Profecia Maia 2012 marca o fim de um mundo. Não sei se por acaso ou coincidência há cada vez mais sinais de que a profecia se vai realizar. Outro mundo vai assim despertar sobre os escombros do materialismo desregrado, da tecnocracia sem alma e da tirania dos mercados.
Será um mundo melhor? Isso depende de nós. Indignação não basta. É preciso acção concreta, mudança interior e transformação.
Somos as gerações dum ponto de viragem na história da humanidade. O que dirá a história de nós? Depende muito do que fizermos agora por ela.
Este é um tempo novo como todos os tempos o foram. As angústias do presente não se resolvem com as receitas do passado mas com as acções para o futuro. Acções que podem e devem começar em cada um de nós. Na forma como passamos do diagnóstico crítico à participação cívica ou como vencemos a dependência consumista dum modelo de realização e de felicidade que só serve os senhores do efémero.
Acções que têm também que perpassar para a comunidade em que vivemos, para a forma como nos relacionamos e como partilhamos recursos e emoções, como geramos identidade e defesas contra o vazio do absolutamente standard e normalizado, que apenas ajuda a realçar as diferenças materiais e as frustrações individuais.
E finalmente acções que têm que tomar o espaço público de debate e transformação, seja através dos Movimentos Sociais ou dos Partidos Políticos, ajudando a construir e a praticar uma nova narrativa de sustentabilidade, de proximidade global, em que cada um seja protagonista de si mesmo, da sua comunidade, da sua terra, do seu País, do seu continente e do seu planeta.
Por cada indignado que vence a resignação é mais uma vela de esperança que se acende na luta por um futuro melhor. Mas de nada vale a vela que só se acende para a procissão. A luz uma vez acesa tem que estar presente em cada acto, em cada decisão, em cada voto, em cada gesto.
Segundo a Profecia Maia 2012 marca o fim de um mundo. Não sei se por acaso ou coincidência há cada vez mais sinais de que a profecia se vai realizar. Outro mundo vai assim despertar sobre os escombros do materialismo desregrado, da tecnocracia sem alma e da tirania dos mercados.
Será um mundo melhor? Isso depende de nós. Indignação não basta. É preciso acção concreta, mudança interior e transformação.
Somos as gerações dum ponto de viragem na história da humanidade. O que dirá a história de nós? Depende muito do que fizermos agora por ela.
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