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Orgulho (de ser "alentejano")








 

Como os leitores sabem não nasci no Alentejo, mas sendo filho de alentejanos e tendo formado nesta terra grande parte da minha identidade, é alentejano que me sinto e sempre me senti, sem com isso deixar de ter um grande carinho pela linda Vila de Óbidos que foi o meu berço numa primavera já longínqua.

 

Sou hoje um cidadão global, com enorme amor à minha terra e ao meu País. Nas “cinco partidas” do mundo por onde ando, Alentejo é cada vez mais sinónimo de qualidade e de excelência, na cultura, na qualidade da paisagem, na beleza dos lugares, na capacidade de atrair novas indústrias e novos empreendedores e isso enche-me de alegria, tanto maior quanto mais longe me encontro e quanto mais distantes são as paragens onde o caráter alentejano se faz conhecer e reconhecer.

 

Não podendo neste texto referir exaustivamente todos os domínios em que a nossa terra está a dar cartas, refiro dois exemplos marcantes. A qualidade e visibilidade dos nossos vinhos, que encaixa no desenvolvimento de uma fileira turística cada vez mais integrada e adaptada à seletividade dos novos mercados, e a fileira aeronáutica, desenvolvida a partir do projeto emblemático da Embraer, mas que nos posiciona hoje na fronteira tecnológica da mobilidade inteligente.

 

Como membro da confraria dos enófilos do Alentejo pude recentemente verificar a enorme quantidade de vinhos alentejanos que tendo concorrido ao prémio de melhor vinho engarrafado, atingiram pontuações que os colocam num patamar de excelência (embora só um tinto, um branco e um rosé pudessem ganhar o galardão). Como Eurodeputado sou regularmente contatado por quem quer conhecer melhor as potencialidades do Alentejo para a instalação de indústrias de nova geração, induzidos pela visibilidade da fileira aeronáutica.

 

Há umas décadas alguém se lembrou de disponibilizar autocolantes para colocar os selos dos carros (hoje poderia ser para o selo da inspeção ou o comprovativo do seguro) com a frase “orgulho de ser alentejano”.

 

É uma frase que recordo amiúde quando vejo reconhecido o mérito das nossas gentes, da nossa cultura, da nossa identidade, da nossa perseverança e do encontro que estamos a saber marcar com o futuro. É uma frase e um sentimento que devemos partilhar, porque nos engrandece enquanto território, enquanto povo e enquanto região.   

 

 

 

 

 

 

 

 
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