Hospital Central do Alentejo - O Futuro Agora
2019/08/17 10:12
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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No dia 9 de agosto de 2019 foi publicada em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que autoriza a Administração Regional de Saúde do Alentejo a realizar uma despesa de 150 milhões de euros mais IVA para construir o novo Hospital Central do Alentejo, habilitando aquela instituição a lançar imediatamente o concurso internacional para aexecução, tendo por objetivo a entrada em funções da nova estrutura até final de 2023.
A publicação do diploma é mais um passo histórico no esforço realizado por muitas pessoas e instituições para reforçar a qualidade da oferta dos cuidados de saúde em Évora, no Distrito e na Região.
Neste momento de júbilo e responsabilidade é justo recordar as duras batalhas para operacionalizar o Hospital do Patrocínio como estrutura essencial do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), homenageando através dessa decisão a memória de Vasco Maria Eugénio de Almeida, segundo conde de Vilalva e grande impulsionador do Patrocínio como centro oncológico regional e melhorando em muito as capacidades hospitalares de Évora e da região que o HESE serve.
É tempo também para lembrar quem com coragem abriu o concurso para a realização do projeto do novo Hospital Central, projeto esse que foi realizado pelo consagrado arquiteto Souto Moura, e para lembrar também quem já mais recentemente procedeu à reprogramação do programa de financiamento Alentejo 2020 abrindo espaço para o lançamento do concurso.
Em todo o caminho de reforço das estruturas de saúde no Alentejo nas últimas décadas pode ser identificado um claro padrão de comportamento. Avanço, às vezes difícil e lento, mas avanço, sempre que o governo central foi assegurado pelo PS e estagnação ou recuo sempre qua essas funções foram exercidas pela direita.
Celebrar esta conquista é olhar para o futuro com ambição. O novo Hospital Central do Alentejo não pode ser apenas mais um Hospital. Tem que ser um centro de formação de quadros e de inovação de práticas que dê resposta às necessidades de prestação de cuidados de saúde no século XXI, num contexto regional de difícil atratividade de profissionais qualificados e grande dispersão dos utentes.
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