A Fotografia (Do 1º Ano do Governo)
2012/06/04 19:41
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Nos meus tempos de criança as famílias, ainda despojadas das novas tecnologias digitais que hoje pululam, levavam normalmente as crianças ao fotógrafo para fazer o retrato do 1º Ano. Eu tenho ainda no meu álbum a minha fotografia do primeiro aniversário e certamente muitos leitores também a terão.
Nesta perspectiva revivalista, o nosso Governo, resultante da escolha democráticas dos portugueses em 6 de Junho, tendo iniciado funções duas semanas depois, está quase a ir ao fotógrafo.
As novas técnicas de fotografia permitem retocar a imagem e até fazer parecer bonito, aquilo que é feio. Por isso nesta crónica relato a “experiência” de tentar tirar um retrato simples ao Governo e ao Estado da Nação, passado que está o primeiro ano de funções. Uma fotografia sem grandes jogos de luz e fácil de apreender ao primeiro olhar.
O Retrato do País um ano depois da vitória da actual maioria ilumina-se com meia dúzia de registos. Fecham Escolas, Hospitais e Tribunais. Por contrapartida abrem e bem cada vez mais delegações dos centros de emprego e o voluntariado organizado abre cantinas e armazéns sociais com o apoio das políticas públicas.
Confesso que embora me tenha esforçado por tirar esta fotografia de um bom ângulo e com uma moderna máquina digital (eu que não tenho grande jeito para a fotografia), as imagens me saíram sempre nebulosas, confusas.
Pedi então a um amigo fotógrafo que me ajudasse, mas do mesmo ângulo as coisas não melhoraram muito. Só quando por sugestão dele fui buscar um velho “caixote” dos anos sessenta que ainda anda pela casa dos meus pais é que consegui tirar uma fotografia a preto e branco nítida e perceptível.
Já me tinham dito que em fotografia o material se deve adaptar ao contexto. Não imaginei no entanto que o retrocesso tivesse sido tão grande! Agarrei na fotografia, mandei ampliá-la e passei a tê-la sempre presente no meu gabinete.
Este Governo é legítimo, mas o meu mandato é promover o progresso com sustentabilidade e justiça social. O Governo pode-se fotografar onde quiser e vestir no alfaiate que entender. Pode até apostar tudo no pronto-a-vestir de Berlim.
Eu não posso deixar de dizer o que vejo. A fotografia do primeiro ano é feia, não augura nada de bom e convinha mudar de Alfaiate quanto antes. Somos portugueses, com identidade, orgulho e tradição. Nem todas as Fardas ( e nem todos os fardos) nos assentam bem.
Nesta perspectiva revivalista, o nosso Governo, resultante da escolha democráticas dos portugueses em 6 de Junho, tendo iniciado funções duas semanas depois, está quase a ir ao fotógrafo.
As novas técnicas de fotografia permitem retocar a imagem e até fazer parecer bonito, aquilo que é feio. Por isso nesta crónica relato a “experiência” de tentar tirar um retrato simples ao Governo e ao Estado da Nação, passado que está o primeiro ano de funções. Uma fotografia sem grandes jogos de luz e fácil de apreender ao primeiro olhar.
O Retrato do País um ano depois da vitória da actual maioria ilumina-se com meia dúzia de registos. Fecham Escolas, Hospitais e Tribunais. Por contrapartida abrem e bem cada vez mais delegações dos centros de emprego e o voluntariado organizado abre cantinas e armazéns sociais com o apoio das políticas públicas.
Confesso que embora me tenha esforçado por tirar esta fotografia de um bom ângulo e com uma moderna máquina digital (eu que não tenho grande jeito para a fotografia), as imagens me saíram sempre nebulosas, confusas.
Pedi então a um amigo fotógrafo que me ajudasse, mas do mesmo ângulo as coisas não melhoraram muito. Só quando por sugestão dele fui buscar um velho “caixote” dos anos sessenta que ainda anda pela casa dos meus pais é que consegui tirar uma fotografia a preto e branco nítida e perceptível.
Já me tinham dito que em fotografia o material se deve adaptar ao contexto. Não imaginei no entanto que o retrocesso tivesse sido tão grande! Agarrei na fotografia, mandei ampliá-la e passei a tê-la sempre presente no meu gabinete.
Este Governo é legítimo, mas o meu mandato é promover o progresso com sustentabilidade e justiça social. O Governo pode-se fotografar onde quiser e vestir no alfaiate que entender. Pode até apostar tudo no pronto-a-vestir de Berlim.
Eu não posso deixar de dizer o que vejo. A fotografia do primeiro ano é feia, não augura nada de bom e convinha mudar de Alfaiate quanto antes. Somos portugueses, com identidade, orgulho e tradição. Nem todas as Fardas ( e nem todos os fardos) nos assentam bem.
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