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Beja em Linha (sobre a rede ferroviária)

O governo anunciou no dia 19 de Junho o início da discussão pública do Programa Nacional de Investimentos 2030 que vai definir as prioridades dos investimentos infraestruturais estratégicos de médio e longo prazo nos sectores da mobilidade e transportes, ambiente e energia. Este programa será um importante mobilizador do investimento público e dos fundos estruturais no próximo ciclo de programação.

O lançamento de um processo de consulta pública aberto, transparente e participado merece ser saudado. Desde o início que o Governo tem defendido que as decisões sobre os grandes investimentos devem ter um amplo consenso político e social de forma a evitar os avanços e recuos que marcaram as últimas décadas. A consulta pública dá consistência a esta visão.

O lançamento de um debate alargado na sociedade portuguesa, a partir de uma listagem prévia de investimentos estruturantes que mobilizarão uma parte significativa dos recursos disponíveis para melhorar o contexto para o crescimento e desenvolvimento, é a forma mais adequada de procurar um consenso profundo e robusto, que envolva representantes políticos, mas também os agentes económicos e sociais em geral e os cidadãos em particular.

Uma das linhas marcantes da proposta base é a aposta na ferrovia, que tão descurada foi nas últimas décadas. Na proposta base destinam-se ao desenvolvimento da ferrovia metade dos projetos estruturantes referenciados, entre os quais se engloba o importante eixo Sines- Badajoz que vai impulsionar a capacidade competitiva do Alentejo, sobretudo se for possível desenvolver uma malha complementar de proximidade e aproveitar quando oportuno a possibilidade do uso parcial desse eixo para o transporte de passageiros.

É neste contexto que a modernização e eletrificação do troço entre Casa Branca e Beja e a sua articulação com a modernização da Linha do Algarve faz todo o sentido, tendo em conta também o crescendo de procura turística e o aumento do investimento que o Alentejo tem vindo a conseguir atrair em vários setores de atividade.

Os grandes atravessamentos ferroviários para terem impacto no desenvolvimento dos territórios que rasgam, precisam de se conectar a redes de proximidade. No caso do Alentejo os polos urbanos mais importantes devem estar interligados com qualidade à rede ferroviária nacional e europeia.

O Governo anunciou a realização de cinco grandes debates nacionais. Muitos outros se realizarão para dar corpo ao processo de discussão pública alargada. Nesses debates é importante que os alentejanos se unam para garantir que a rede ferroviária regional é otimizada e modernizada e que os polos agregadores da economia regional, incluindo obviamente Beja, ficam em linha.

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