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Temporada

 Esta crónica pretende recordar os tempos em que, entrado pelo verão dentro, o País ia a banhos e era declarada aberta a “silly season, que é daqueles estrangeirismos difíceis de traduzir (temporada boba, lenta, descontraída...). Não vos sei dizer se a referida temporada foi cancelada com os novos tempos ou alargada a todo o ano. Haverá certamente defensores das duas hipóteses e de outras que agora não me ocorrem.

 

O que vos posso dizer é que me apeteceu fazer como dantes fazia sempre por esta altura e tentar partilhar convosco uma escrita um pouco mais leve, se é que isso ainda é possível nos tempos pesados que atravessamos.

 

Em 2008, quando chegou a minha vez de ser o Catedrático mais antigo do Departamento de Gestão de Empresas da então Área Departamental de Ciências Económicas e Empresarias da Universidade de Évora e fui convidado a proferir uma “oração de sapiência” no dia 1 de novembro, dia da Universidade, escolhi um tema para me desafiar a mim próprio; A Gestão da Felicidade. Mais tarde a lição deu origem a um ensaio superiormente prefaciado por António de Almeida Santos, publicado pela Bnomics e intitulado Gestão da Felicidade - Ensaio sobre um futuro desejável - No Mundo, na Europa e em Portugal.                 

 

No ensaio, que ainda hoje muitos amigos comentam comigo, pela atualidade e pela irreverência do tema, a Felicidade era o objeto e as ferramentas de análise eram as da Gestão tendo em conta a circunstância. Partindo da ideia base de que a felicidade é a ausência de medona lição discorri sobre o potencial da gestão das organizações em geral para libertar os indivíduos e a sociedade daquele que é o mais paralisante e destrutivo dos sentimentos.  No livro, fui um pouco mais longe e meti a gestão política ao barulho no combate pela felicidade e contra o medo. 

 

De então para cá, por muita gestão que tenha sido feita, os fatores geradores do medo nas pessoas e nas sociedades não diminuíram. Pelo contrário, a incerteza fez crescer as pulsões radicais, extremistas e populistas que se alimentam exatamente do medo individual e coletivo. E escrito isto lá se foi a leveza do texto.

 

Resta-me por isso para salvar a intenção, procurar algo diferente. Talvez encontrar uma definição complementar ou alternativa para felicidade. Que tal estarmos bem connosco mesmos e com aquilo que nos rodeia. Eu comprava se houvesse à venda, mas é algo se se tem que ir construindo dentro de nós mesmos. Boa temporada

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