A Nova Era Industrial (Publicado na Revista Frontline)
2011/02/08 23:05
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A falência da globalização baseada sobretudo nos serviços e nos movimentos financeiros, em muito motivada pelo uso indevido do potencial tecnológico colocado ao serviço dos negócios, virou de novo a atenção da humanidade para o potencial da indústria como indutora de crescimento e emprego.
Um modelo de crescimento de base industrial não dispensa no entanto a adopção por este sector das mais modernas tecnologias limpas. O crescimento industrial tradicional, sujo e assimétrico, é ambientalmente insustentável, economicamente frágil e socialmente indesejável.
A emergência de uma nova era industrial é a mais consistente resposta às dificuldades económicas que o mundo atravessa.
A União Europeia (UE) aprovou uma nova agenda estratégica baseada numa visão de economia sustentável, inteligente, verde e inclusiva e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) está a ultimar uma agenda para o crescimento verde. A inovação limpa é cada vez mais uma alternativa de futuro e a inovação suja uma solução de compromisso e mera subsistência.
As eras industriais foram marcadas pela energia dominante e pela tipologia de mobilidade a ela associada.
A nova era industrial será um tempo de produção cada vez mais descentralizada de energia e a partir de fontes cada vez mais limpas e renováveis. Ao mesmo tempo será um tempo de mobilidade sustentável, com a electricidade a desempenhar um papel acrescido na alimentação dos veículos e na circulação de bens, mercadorias, pessoas e informação.
Desta constatação simples se induz uma grande oportunidade para Portugal. Se vicissitudes políticas conhecidas levaram a que o nosso país tivesse chegado sempre atrasado às novas eras industriais, para aquela que se aproxima estamos bem preparados e com vantagens comparativas que não podemos desperdiçar.
O avanço reconhecido de Portugal na produção de energias renováveis e no desenvolvimento duma plataforma nacional de carregamento e gestão de veículos eléctricos, é um investimento inteligente e com largo potencial de retorno.
Estamos a largar para os novos tempos com ambição e ousadia. A vozearia dos arautos da desgraça eleva-se como sempre se elevou quando ousámos no passado, mas se chegarmos a bom porto em mais esta saga, e temos tudo para chegar, faremos de novo História e estaremos entre os líderes da nova era industrial.
Um modelo de crescimento de base industrial não dispensa no entanto a adopção por este sector das mais modernas tecnologias limpas. O crescimento industrial tradicional, sujo e assimétrico, é ambientalmente insustentável, economicamente frágil e socialmente indesejável.
A emergência de uma nova era industrial é a mais consistente resposta às dificuldades económicas que o mundo atravessa.
A União Europeia (UE) aprovou uma nova agenda estratégica baseada numa visão de economia sustentável, inteligente, verde e inclusiva e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) está a ultimar uma agenda para o crescimento verde. A inovação limpa é cada vez mais uma alternativa de futuro e a inovação suja uma solução de compromisso e mera subsistência.
As eras industriais foram marcadas pela energia dominante e pela tipologia de mobilidade a ela associada.
A nova era industrial será um tempo de produção cada vez mais descentralizada de energia e a partir de fontes cada vez mais limpas e renováveis. Ao mesmo tempo será um tempo de mobilidade sustentável, com a electricidade a desempenhar um papel acrescido na alimentação dos veículos e na circulação de bens, mercadorias, pessoas e informação.
Desta constatação simples se induz uma grande oportunidade para Portugal. Se vicissitudes políticas conhecidas levaram a que o nosso país tivesse chegado sempre atrasado às novas eras industriais, para aquela que se aproxima estamos bem preparados e com vantagens comparativas que não podemos desperdiçar.
O avanço reconhecido de Portugal na produção de energias renováveis e no desenvolvimento duma plataforma nacional de carregamento e gestão de veículos eléctricos, é um investimento inteligente e com largo potencial de retorno.
Estamos a largar para os novos tempos com ambição e ousadia. A vozearia dos arautos da desgraça eleva-se como sempre se elevou quando ousámos no passado, mas se chegarmos a bom porto em mais esta saga, e temos tudo para chegar, faremos de novo História e estaremos entre os líderes da nova era industrial.
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