Ano Trinta e Sete (Os 3 Rs de Abril)
2011/04/16 17:37
| Correio da Manhã, Visto do Alentejo
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Assinala-se este ano o trigésimo sétimo aniversário do 25 de Abril. O 25 de Abril foi o momento histórico mais importante e marcante da minha vida. Em 37 anos Portugal viveu muitos momentos exaltantes e muitos momentos humilhantes, mas a síntese de progresso e desenvolvimento é indesmentível. Não alinho com aqueles que dizem que só a liberdade é fruto saboroso de Abril. Sim, a liberdade é um ganho absoluto, mas tenho memória e experiência de vida para afirmar com orgulho que em todos os planos Abril valeu a pena.
Dito isto, temos que ser exigentes com “Abril”. Feito sobre o Signo dos 3 D (Democracia, Descolonização, Desenvolvimento) a revolução democrática é uma revolução inacabada e que está neste momento sobre pressão. A Democracia está vigorosa mas exposta ao risco populista induzido pela difícil conjuntura económica, a Descolonização confronta-se com o ataque à soberania resultante da tirania dos mercados e o Desenvolvimento definha no seu modelo tradicional e clama por uma nova visão de sustentabilidade e equidade.
Assinalamos pois o trigésimo sétimo aniversário de Abril com a necessidade de um novo signo. Proponho o signo dos três R (Reinvenção do modelo de desenvolvimento, Reforço da ética de justiça e de equidade, Recuperação dos valores da solidariedade e do espírito de comunidade).
No plano da Reinvenção do modelo de desenvolvimento, temos já aberto o caminho da aposta nas novas tecnologias de produção e distribuição de energia e nas auto-estradas da informação, para podermos criar valor, aceder a novos mercados, aumentar a competitividade das nossas empresas e assumir a nossa matriz pioneira na concepção e disseminação de novas soluções para o crescimento sustentável.
O Reforço Ético implica um novo padrão de rigor, transparência, confiança e proximidade nas relações de poder e na monitorização das políticas, valorizando o serviço público e os contributos para o interesse geral desenvolvidos em todos os patamares da sociedade. Implica também escolhas claras no plano político, baseadas e em contratos programáticos e não em slogans ou confrontos de “marketing” pessoal.
Finalmente a Recuperação dos valores da solidariedade e da comunidade passa pelo sublinhar dum orgulho histórico com a nossa identidade de nação global e de país rede e pela consciência que os esforços individuais por mais meritórios que sejam não conduzem aos resultados que todos ambicionamos.
O ano 37 de Abril ocorre num momento em que a casa da democracia está momentaneamente “fechada” e o poder está na “rua” para se reconstituir democraticamente em 5 de Junho. Boa oportunidade portanto para a evolução disruptiva sob um novo signo, seja ele o dos 3 R ou outro que em conjunto sejamos capazes de fazer acontecer.
Dito isto, temos que ser exigentes com “Abril”. Feito sobre o Signo dos 3 D (Democracia, Descolonização, Desenvolvimento) a revolução democrática é uma revolução inacabada e que está neste momento sobre pressão. A Democracia está vigorosa mas exposta ao risco populista induzido pela difícil conjuntura económica, a Descolonização confronta-se com o ataque à soberania resultante da tirania dos mercados e o Desenvolvimento definha no seu modelo tradicional e clama por uma nova visão de sustentabilidade e equidade.
Assinalamos pois o trigésimo sétimo aniversário de Abril com a necessidade de um novo signo. Proponho o signo dos três R (Reinvenção do modelo de desenvolvimento, Reforço da ética de justiça e de equidade, Recuperação dos valores da solidariedade e do espírito de comunidade).
No plano da Reinvenção do modelo de desenvolvimento, temos já aberto o caminho da aposta nas novas tecnologias de produção e distribuição de energia e nas auto-estradas da informação, para podermos criar valor, aceder a novos mercados, aumentar a competitividade das nossas empresas e assumir a nossa matriz pioneira na concepção e disseminação de novas soluções para o crescimento sustentável.
O Reforço Ético implica um novo padrão de rigor, transparência, confiança e proximidade nas relações de poder e na monitorização das políticas, valorizando o serviço público e os contributos para o interesse geral desenvolvidos em todos os patamares da sociedade. Implica também escolhas claras no plano político, baseadas e em contratos programáticos e não em slogans ou confrontos de “marketing” pessoal.
Finalmente a Recuperação dos valores da solidariedade e da comunidade passa pelo sublinhar dum orgulho histórico com a nossa identidade de nação global e de país rede e pela consciência que os esforços individuais por mais meritórios que sejam não conduzem aos resultados que todos ambicionamos.
O ano 37 de Abril ocorre num momento em que a casa da democracia está momentaneamente “fechada” e o poder está na “rua” para se reconstituir democraticamente em 5 de Junho. Boa oportunidade portanto para a evolução disruptiva sob um novo signo, seja ele o dos 3 R ou outro que em conjunto sejamos capazes de fazer acontecer.
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