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Juncker e o Sporting (Uma História de Natal)




 

Todos sabemos que o Luxemburgo é o País Europeu em que a diáspora portuguesa é mais representativa em relação ao total da população e em particular em relação ao total da população ativa. Ainda assim, e já tendo falado algumas vezes pessoalmente com Jean Claude Juncker, o luxemburguês que sucedeu a Durão Barroso na Presidência da Comissão Europeia, não faço ideia se ele conhece e se nutre alguma simpatia pelo Sporting Clube de Portugal.

 

O que me preocupa, num duplo sentido, é que Juncker e o Sporting parecem ter a mesma tendência para não se darem bem com o período natalício. O Sporting este ano deixou mais uma vez mais fugir o pássaro da “Champions” antes do Natal e no momento em que escrevo estas linhas o troféu de campeão nacional ainda é visível mas já só se avista no horizonte longínquo.

 

Juncker está a lidar mal com o escândalo da competitividade fiscal e viu o seu plano de investimento para a reinvenção do modelo económico europeu inundado de “mais do mesmo” com os Países a atirarem para a lotaria do Plano os monos em armazém, em vez de apostarem num ambicioso programa de crescimento e emprego.    

 

Vejamos o exemplo português. No meio de dois investimentos estruturantes como é o caso das Interconexões Energéticas a norte e a sul e da linha ferroviária Sines – Europa, o governo de Passos e Portas decidiu atirar à parede do Plano Juncker todo o barro que já tinha tentado atirar para a Parceria 2020 sem sucesso.

 

Dizem os especialistas que para passar o Natal ainda com vida desportiva o Sporting tem que resolver com sucesso algumas renovações e comprar um defesa-central experiente e um avançado que possa render Slimani na sua aventura na Taça das Nações Africanas.

 

Já Juncker precisa de fazer mais. Precisa de sair sem mácula do processo fiscal impondo regras de transparência e de harmonização e precisa de chamar à pedra alguns jogadores menos alinhados com o espírito da equipa, com Coelho e Portas à cabeça, tentando mudar o seu posicionamento no terreno.        

 

O Plano Juncker é a oportunidade de Portugal se consolidar como um País rede e plataforma, líder nos novos modelos energéticos e na prestação de serviços tecnológicos à distância. Mas para isso tem que ter jogadores à altura. É Portugal e o Sporting.

 

Um bom Natal para todos os meus leitores, seja qual for o seu Partido ou o seu emblema. Um excelente 2015. Felicidades.

 

 

 

 

 

 

 

 
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