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A Guerra das Narrativas

Mesmo nos tempos de maior abundância e bem-estar acontecem sempre percalços, problemas, eventos inesperados. A realidade dos dias de hoje, fortemente mediatizada, é percecionada por cada um de nós como uma combinação entre o que sentimos no nosso quotidiano e aquilo que nos é contado pelos meios de comunicação social que acompanhamos. 
Com o aproximar de um ano eleitoral em que se acumularão escolhas europeias, regionais e nacionais, vai sendo cada vez mais clara a dicotomia entre as perceções genéricas da realidade e as descrições sincopadas dos media e de alguns mediadores políticosinteressados legitimamente em posicionar-se em vantagem para os combates democráticos anunciados.
Um grande estudo patrocinado pelas instituições europeias e recentemente divulgado em documentos oficiais e em órgãos de comunicação social reputados, demonstra que Portugal é um dos Países em que os eleitores mais confiam na sua governação e mais apostam em proteger o caminho escolhido de crescimento, emprego e recusa do empobrecimento. Os estudos de opinião focados nas tendências de voto mostram também que se eleições legislativas se realizassem hoje os Partidos que viabilizam o governo obteriam uma muito confortável maioria.
A visão positiva dos portugueses sobre o Estado do Paísé confrontada diariamente pela estratégia de desgaste das forças de oposição, fazendo de cada caso menos positivo uma tentativa de demonstração do falhanço do sistema em que ele ocorre. Para os protagonistas desta estratégia de comunicação, nada funciona no País e nada mudou de substantivo face aos trágicos anos da coligação PSD/PP que fez o País perder quase 10% da sua riqueza, cair a pique na empregabilidade e destruir em poucos meses a sua reputação.
Impõe-se uma pergunta retórica. Se assim fosse, dariam os portugueses as respostas que dão aos estudos científicos internacionais? Se assim fosse, estariam as sondagens políticas com os indicadores que estão?
Portugal é uma nação que se habituou a sobreviver em condições difíceis, com muita resiliência e muitas vezes no fio da navalha. O seu povo é o retrato desta história de sofrimento e orgulho. Somos capazes de ver o sol no meio da tempestade e nuvens negras num dia solarengo, mas no momento necessário vamos em frente e fazemos as escolhas que têm que ser feitas.     
Assim acontecerá de novo no próximo ciclo eleitoral. As duas narrativas permanecerão ao serviço das alternativas. A realidade será aquela que o povo escolher. 


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