Tradição e Inovação
2009/10/16 10:59
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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O colóquio sobre inovação em produtos tradicionais, promovido em conjunto pelo Gabinete do Plano Tecnológico e pela COTEC foi um dos momentos altos da recente Mostra Portugal Tecnológico.
O conceito de inovação é novo, potente, muito visível, mas ainda pouco maduro. No que diz respeito à inovação em produtos tradicionais ainda é maior a fluidez e a necessidade de consolidação de ideias e boas práticas.
Neste contexto, a apresentação pública de quatro casos de sucesso como a Derovo, a Felmica, a Salsa e a Frulact, permitiu identificar algumas linhas comuns que fizeram a diferença e podem ser de enorme utilidade para quem quer inovar e vencer, vendendo para o mundo aquilo que faz parte da tradição da nossa economia.
Em primeiro lugar a inovação nos produtos tradicionais não resulta por norma do acaso ou duma invenção inesperada, mas decorre antes da identificação duma oportunidade de mercado e da consequente persistência no desenvolvimento do produto e da organização para lhe dar resposta.
Em segundo lugar a inovação nos produtos tradicionais não dispensa o uso de ferramentas e métodos de fronteira tecnológica. Nestes segmentos, o produto é tradicional, mas a forma de o produzir e distribuir não tem que o ser e normalmente não é.
Finalmente a inovação tradicional exige para ser bem sucedida um grau de ambição e uma atitude de excepção. Os casos apresentados no seminário são notáveis e excepcionais. A situação ideal é que deixem de o ser e se tornem exemplos normais no meio de muitos similares, mas nesta fase de impulso da nossa economia, a excelência na atitude é determinante.
Os programas de apoio à modernização e à internacionalização das empresas portuguesas e em particular das PME, inseridos no COMPETE, são alavancas fundamentais para o sucesso da inovação em produtos tradicionais.
As empresas citadas neste artigo recorreram a eles, não como um ponto de partida, mas como um instrumento e uma componente do pacote de viabilização. É esse o trajecto que conduz ao êxito.
O conceito de inovação é novo, potente, muito visível, mas ainda pouco maduro. No que diz respeito à inovação em produtos tradicionais ainda é maior a fluidez e a necessidade de consolidação de ideias e boas práticas.
Neste contexto, a apresentação pública de quatro casos de sucesso como a Derovo, a Felmica, a Salsa e a Frulact, permitiu identificar algumas linhas comuns que fizeram a diferença e podem ser de enorme utilidade para quem quer inovar e vencer, vendendo para o mundo aquilo que faz parte da tradição da nossa economia.
Em primeiro lugar a inovação nos produtos tradicionais não resulta por norma do acaso ou duma invenção inesperada, mas decorre antes da identificação duma oportunidade de mercado e da consequente persistência no desenvolvimento do produto e da organização para lhe dar resposta.
Em segundo lugar a inovação nos produtos tradicionais não dispensa o uso de ferramentas e métodos de fronteira tecnológica. Nestes segmentos, o produto é tradicional, mas a forma de o produzir e distribuir não tem que o ser e normalmente não é.
Finalmente a inovação tradicional exige para ser bem sucedida um grau de ambição e uma atitude de excepção. Os casos apresentados no seminário são notáveis e excepcionais. A situação ideal é que deixem de o ser e se tornem exemplos normais no meio de muitos similares, mas nesta fase de impulso da nossa economia, a excelência na atitude é determinante.
Os programas de apoio à modernização e à internacionalização das empresas portuguesas e em particular das PME, inseridos no COMPETE, são alavancas fundamentais para o sucesso da inovação em produtos tradicionais.
As empresas citadas neste artigo recorreram a eles, não como um ponto de partida, mas como um instrumento e uma componente do pacote de viabilização. É esse o trajecto que conduz ao êxito.
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