Évora Ganhou
2008/07/29 16:00
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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O anúncio de dois grandes investimentos aeronáuticos da empresa brasileira Embraer em Évora, nos domínios da produção e da investigação e totalizando 148 milhões de euros, feito em cerimónia pública presidida pelo Primeiro-ministro português José Sócrates e pelo Presidente brasileiro Lula da Silva, é uma grande notícia e uma grande vitória para Évora e para Portugal.
Estão particularmente de parabéns todos os que têm acreditado e desenvolvido o potencial económico da nossa cidade, do nosso Concelho e da região envolvente, com destaque para a autarquia, o governo, a universidade e os dinâmicos empreendedores que em todos os sectores, têm vindo a fazer desta terra um território atractivo para o investimento externo de elevada qualidade.
Acompanhei desde o primeiro momento, em resultado das funções que desempenho, o desenvolvimento deste processo e sei que a decisão final de localização foi tomada pelos investidores tendo em conta critérios estritos de racionalidade empresarial e económica. Esse facto só realça a importância do desempenho da Autárquico e Governamental no desenvolvimento do Alentejo e do desempenho da Autarquia de Évora no acolhimento de novos projectos. São estes desempenhos conjugados que tornam possíveis e naturais escolhas como esta, em competição aberta com outras localizações alternativas.
Esta decisão é também muito importante para Portugal e para a nossa economia, que enquanto pequena economia aberta não é imune á crise global provocada pelo terceiro choque petrolífero, pelo aumento dos bens alimentares e pelo aumento do custo do dinheiro.
A onda negativa de origem externa reduziu oportunidades de mercado e provocou um inevitável abrandamento do crescimento económico. Devemos no entanto ir além da análise quantitativa dos indicadores económicos e perceber os padrões qualitativos e a sua evolução.
O significativo investimento da Embraer em Portugal, para além duma enorme prova de confiança na engenharia e na economia portuguesa, vem demonstrar que as grandes empresas internacionais acreditam na mudança qualitativa que está a ocorrer na economia portuguesa com a aplicação dum Plano Tecnológico focado no conhecimento, na tecnologia e na inovação.
É essa dinâmica que justifica que empresas globais no sector da aeronáutica, do automóvel, da energia ou das tecnologias da informação e comunicação tenham vindo a anunciar sucessivamente intenções de investimento e criação de centros de excelência em Portugal. A verdade é que a estrutura qualitativa da economia portuguesa está muito melhor do que há três anos, o que demonstra que foram tomadas as opções certas no momento certo, e que os resultados, sendo visíveis em tempo de crise, serão ainda muito mais evidentes quando a economia mundial assistir a um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento. Évora ganhou. Ganhou o Alentejo. Ganhou Portugal. Todos ganhámos.
Estão particularmente de parabéns todos os que têm acreditado e desenvolvido o potencial económico da nossa cidade, do nosso Concelho e da região envolvente, com destaque para a autarquia, o governo, a universidade e os dinâmicos empreendedores que em todos os sectores, têm vindo a fazer desta terra um território atractivo para o investimento externo de elevada qualidade.
Acompanhei desde o primeiro momento, em resultado das funções que desempenho, o desenvolvimento deste processo e sei que a decisão final de localização foi tomada pelos investidores tendo em conta critérios estritos de racionalidade empresarial e económica. Esse facto só realça a importância do desempenho da Autárquico e Governamental no desenvolvimento do Alentejo e do desempenho da Autarquia de Évora no acolhimento de novos projectos. São estes desempenhos conjugados que tornam possíveis e naturais escolhas como esta, em competição aberta com outras localizações alternativas.
Esta decisão é também muito importante para Portugal e para a nossa economia, que enquanto pequena economia aberta não é imune á crise global provocada pelo terceiro choque petrolífero, pelo aumento dos bens alimentares e pelo aumento do custo do dinheiro.
A onda negativa de origem externa reduziu oportunidades de mercado e provocou um inevitável abrandamento do crescimento económico. Devemos no entanto ir além da análise quantitativa dos indicadores económicos e perceber os padrões qualitativos e a sua evolução.
O significativo investimento da Embraer em Portugal, para além duma enorme prova de confiança na engenharia e na economia portuguesa, vem demonstrar que as grandes empresas internacionais acreditam na mudança qualitativa que está a ocorrer na economia portuguesa com a aplicação dum Plano Tecnológico focado no conhecimento, na tecnologia e na inovação.
É essa dinâmica que justifica que empresas globais no sector da aeronáutica, do automóvel, da energia ou das tecnologias da informação e comunicação tenham vindo a anunciar sucessivamente intenções de investimento e criação de centros de excelência em Portugal. A verdade é que a estrutura qualitativa da economia portuguesa está muito melhor do que há três anos, o que demonstra que foram tomadas as opções certas no momento certo, e que os resultados, sendo visíveis em tempo de crise, serão ainda muito mais evidentes quando a economia mundial assistir a um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento. Évora ganhou. Ganhou o Alentejo. Ganhou Portugal. Todos ganhámos.
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