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Visto de Casa 18/03


Habituei-me a enviar diariamente através da rede os parabéns a quem me segue, sem prejuízo das outras formas presenciais ou mais diretas de felicitar os que me são mais próximos. Também já o fiz hoje. É um sinal de presença e uma oportunidade de recordar pessoas que sendo meus amigos virtuais, na maioria dos casos o são porque nalgum momento nos conhecemos ou cruzámos na vida real. 

Por estes dias,ao enviar as felicitações tenho pensado nas muitas pessoas que não poderão fazer a festa de aniversário que desejavam e planeavam. Este será para eles um aniversário difícil de esquecer, mas terão para sempre a lembrança de que serviram a comunidade. Que seja com saúde e muita esperança.

É inqualificável o episódio cada vez mais escorado em informações credíveis, de que Donald Trump tentou comprar por mil milhões de Euros, o exclusivo de uma vacina para os Estados Unidos, naquilo que parece ser um ato desesperado e de vale tudo para assegurar a sua reeleição. 

A União Europeia decidiu reforçar em 80 milhões de Euros o apoio ao laboratório que Trumptentou capturar. Se tiver êxito os cidadãos americanos devem ter acesso à vacina em pé de igualdade com todos os outros cidadãos do mundo. Sem sombra de retaliação. Somos todos pessoas.

O Alentejo, até ao ponto da situação da DGS feito ontem, ainda não tinha nenhum caso de infeção detetado. Sei que isso dificilmente será para durar, mas convém refletir sobre as razões que permitiram este atraso relativo, desta vez muito favorável. Aconteceu porque aqui vivemos menos concentrados, viajamosem média menos, temos uma reconhecida cultura de limpeza e asseio e somos também em média mais contidos nas interações sociais.

Esta não é uma razão para que os alentejanos sejam menos cuidadosos. Antes pelo contrário, no Alentejo, com uma população muito idosa e, portanto, mais exposta às consequências do vírus, existe ainda uma maior obrigação de cumprir as regras recomendadas.

Governo português está a anunciar, no momento em que escrevo este texto, um robusto pacote de apoio à economia e às empresas. Novas medidas para as famílias serão comunicadas em breve. Por toda a União Europeia os Estados membros estão a procurar responder com medidas excecionais ao impacto excecional do surto. Teremos que renascer mais fortes e melhores.

O mesmo acabará por acontecer com as Instituições Europeias, sempre lentas a reagir aos cisnes negros no plano da economia. Portugal tem estado na linha da frente a exigir mais medidas. Acredito que desta vez algumas medidas que ficaram na gaveta na crise financeira do início da década poderão ver a luz do dia. Sinal dos tempos.

Hoje reúne-se o Conselho de Estado para analisar a declaração do Estado de Emergência. Não menosprezo as regras do Direito Constitucional, mas sou pragmático. O Estado de Emergência só pode fazersentido como forma de delimitar de forma estrita e seletiva os direitos, liberdades e garantias cujo livre exercício pode ter impacto negativo direto na resposta à pandemia.

Como escrevi ontem num texto que me foi pedido por uma plataforma regional de comunicação, a saúde tem que ser a primeira prioridade, mas não nos podemos arriscar, na economia e nos direitos fundamentais, a deitar fora o bebé com a água do banho. Até Amanhã. Com muita saúde para todos.

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