Dia do Empreendedor
2009/05/08 14:32
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Celebrámos no dia 1 de Maio o dia do trabalhador. Trata-se duma celebração importante e que sublinha um caminho longo de conquista da dignidade do trabalho no contexto social.
Uma reflexão mais profunda sobre o significado da celebração leva-nos no entanto a constatar que o espectro daquilo que pode ser considerado trabalho é hoje muito mais alargado do que era há algumas décadas e do que era em 1886 quando os trabalhadores de Chicago se rebelaram em defesa da jornada de oito horas de trabalho.
A dicotomia trabalho / capital mantém-se actual em muitos domínios e sectores, mas é hoje complementada por outras realidades cada vez mas importantes como o trabalho de âmbito social, o trabalho por conta própria ou as múltiplas formas de “trabalho” empreendedor.
Sem reduzir a importância e simbolismo do dia do trabalhador, a nossa sociedade deve encontrar uma forma de celebrar de forma mais clara as atitudes empreendedoras que cruzam uma dimensão ética de trabalho e de capital, gerando riqueza e oportunidades de desenvolvimento.
As sociedades modernas distinguem-se pelo capital acumulado de conhecimento, tecnologia e capacidade inovadora, mas também pela confiança e pelo risco com estão dispostas a tirar partido do capital social para gerar dinâmicas de progresso.
A economia sustentável que vai emergir com maior ou menor dificuldade da actual crise que atravessamos vai continuar a precisar muito de investidores e de trabalhadores, mas terá como “pivots” os empreendedores, estejam eles onde estiverem nas várias categorias sociais que se vierem a formar.
Acredito que mais cedo ou mais tarde teremos um dia mundial dedicado à celebração das atitudes éticas e empreendedoras. Não tenho a veleidade de o propor. Apenas assinalo uma tendência que gostaria que se viesse a concretizar, mas que antes de ser consagrada num dia comemorativo, se tem que afirmar nos comportamentos e nas decisões quer tomamos em cada dia, fazendo dele um dia do empreendedor que há em cada um de nós.
Uma reflexão mais profunda sobre o significado da celebração leva-nos no entanto a constatar que o espectro daquilo que pode ser considerado trabalho é hoje muito mais alargado do que era há algumas décadas e do que era em 1886 quando os trabalhadores de Chicago se rebelaram em defesa da jornada de oito horas de trabalho.
A dicotomia trabalho / capital mantém-se actual em muitos domínios e sectores, mas é hoje complementada por outras realidades cada vez mas importantes como o trabalho de âmbito social, o trabalho por conta própria ou as múltiplas formas de “trabalho” empreendedor.
Sem reduzir a importância e simbolismo do dia do trabalhador, a nossa sociedade deve encontrar uma forma de celebrar de forma mais clara as atitudes empreendedoras que cruzam uma dimensão ética de trabalho e de capital, gerando riqueza e oportunidades de desenvolvimento.
As sociedades modernas distinguem-se pelo capital acumulado de conhecimento, tecnologia e capacidade inovadora, mas também pela confiança e pelo risco com estão dispostas a tirar partido do capital social para gerar dinâmicas de progresso.
A economia sustentável que vai emergir com maior ou menor dificuldade da actual crise que atravessamos vai continuar a precisar muito de investidores e de trabalhadores, mas terá como “pivots” os empreendedores, estejam eles onde estiverem nas várias categorias sociais que se vierem a formar.
Acredito que mais cedo ou mais tarde teremos um dia mundial dedicado à celebração das atitudes éticas e empreendedoras. Não tenho a veleidade de o propor. Apenas assinalo uma tendência que gostaria que se viesse a concretizar, mas que antes de ser consagrada num dia comemorativo, se tem que afirmar nos comportamentos e nas decisões quer tomamos em cada dia, fazendo dele um dia do empreendedor que há em cada um de nós.
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