Europa da Energia (Publicado no JN)
2011/02/08 12:52
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O Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011, além dos assuntos de actualidade conjuntural, foi centrado num tema fundador do processo de construção europeia - a energia que,por diversas vicissitudes, foi sendo tratado sem o foco necessário nas últimas décadas.
Mais vale tarde do que nunca. Depois do importante passo dado na Presidência Portuguesa de 2007, com o lançamento do pacote Energia-Clima, com a sua inclusão na Estratégia de Lisboa renovada e com a aprovação dum Plano Tecnológico para as energias limpas, esta temática encontra-se agora no centro no processo de recuperação económica da União Europeia. A energia está para a recuperação económica como o novo fundo mutualista está para a recuperação financeira.
A agenda europeia da energia, tal como se prevê que venha a ser traçada no Conselho, é muito favorável a Portugal. Isso não acontece por acaso, mas porque fizemos, em tempo útil, o que devíamos ter feito.
A confirmação dos objectivos do pacote energia clima para 2020 está em linha com aqueles que foram estabelecidos por Portugal. No caso da incorporação de energias renováveis no consumo primário, Portugal ultrapassou já, em 2010, o objectivo europeu para 2020 (20%), atingindo mais de 25% de incorporação.
Em segundo lugar, a aposta nas infra-estruturas de transporte, em particular no investimento em eixos transnacionais prioritários em que se incluem as ligações de transporte de electricidade e de gás entre a Península Ibérica e o Centro da Europa, dá um novo horizonte no crescimento de Portugal nas energias renováveis e na criação dum mercado do sul no domínio do gás.
Também a convergência na necessidade de apostar em standards para o carregamento de veículos eléctricos, para as redes inteligentes e para as cidades eficientes encontra Portugal como um dos líderes no desenvolvimento de soluções e, portanto, como um dos pioneiros no aproveitamento das novas oportunidades daí decorrentes.
O Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011 marca um momento difícil e complexo para a definição do futuro da UE. Portugal foi, nesse Conselho, um actor forte, pela capacidade demonstrada em resistir à pressão especulativa dos mercados, mas também por estar do lado da solução na afirmação da Europa como uma potência na nova era de globalização económica. E uma coisa não pode ser desligada da outra. A Europa da energia é uma Europa de futuro. Onde temos futuro.
Mais vale tarde do que nunca. Depois do importante passo dado na Presidência Portuguesa de 2007, com o lançamento do pacote Energia-Clima, com a sua inclusão na Estratégia de Lisboa renovada e com a aprovação dum Plano Tecnológico para as energias limpas, esta temática encontra-se agora no centro no processo de recuperação económica da União Europeia. A energia está para a recuperação económica como o novo fundo mutualista está para a recuperação financeira.
A agenda europeia da energia, tal como se prevê que venha a ser traçada no Conselho, é muito favorável a Portugal. Isso não acontece por acaso, mas porque fizemos, em tempo útil, o que devíamos ter feito.
A confirmação dos objectivos do pacote energia clima para 2020 está em linha com aqueles que foram estabelecidos por Portugal. No caso da incorporação de energias renováveis no consumo primário, Portugal ultrapassou já, em 2010, o objectivo europeu para 2020 (20%), atingindo mais de 25% de incorporação.
Em segundo lugar, a aposta nas infra-estruturas de transporte, em particular no investimento em eixos transnacionais prioritários em que se incluem as ligações de transporte de electricidade e de gás entre a Península Ibérica e o Centro da Europa, dá um novo horizonte no crescimento de Portugal nas energias renováveis e na criação dum mercado do sul no domínio do gás.
Também a convergência na necessidade de apostar em standards para o carregamento de veículos eléctricos, para as redes inteligentes e para as cidades eficientes encontra Portugal como um dos líderes no desenvolvimento de soluções e, portanto, como um dos pioneiros no aproveitamento das novas oportunidades daí decorrentes.
O Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011 marca um momento difícil e complexo para a definição do futuro da UE. Portugal foi, nesse Conselho, um actor forte, pela capacidade demonstrada em resistir à pressão especulativa dos mercados, mas também por estar do lado da solução na afirmação da Europa como uma potência na nova era de globalização económica. E uma coisa não pode ser desligada da outra. A Europa da energia é uma Europa de futuro. Onde temos futuro.
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