O Boato e o seu Sentido
2012/07/23 16:56
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Há uns quinze dias o meu telemóvel foi inundado de mensagens de amigos de todo o País a perguntar se era verdade que a nossa Universidade de Évora ia ser privatizada e vendida a um grande grupo estrangeiro! Algumas mensagens mais detalhadas diziam mesmo que o vendedor era Paulo Portas que no afã da sua diplomacia económica vendera a jóia da coroa da nossa região e da nossa cidade a um conglomerado chinês.
Achei desde o primeiro momento que tudo não passara uma brincadeira. Tive depois algumas explicações desencontradas sobre como tudo aconteceu. Mas o mais importante é reflectirmos sobre as palavras sábias de Aleixo, que nos diz que” a mentira para ser segura e atingir profundidade, tem que trazer á mistura qualquer coisa de verdade”.
Tenho uma grande honra de ser parte da Universidade de Évora. A ela devo muito do que sou e por ela tenho lutado em todas as funções que desempenhei. Por ela senti também na pele o velho ditado de que “santos da casa não fazem milagres”. Não foram poucos os programas e iniciativas que fui promovendo nas minhas diferentes funções de governo que foram recebidas com mais desconfiança e menos envolvimento na minha Universidade do que em muitas outras.
A Universidade de Évora tem um potencial enorme. Recordo-me do tempo em que disputávamos arduamente com A Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro o ceptro da melhor Universidade a seguir aos centros universitários mais tradicionais (digo tradicionais e não históricos, porque aí Évora está noutro patamar).
A verdade é que salvo alguns intervalos, a gestão da Universidade de Évora sempre foi avessa ao risco e apostou muito pouco no investimento sistemático na internacionalização. Hoje a nossa Universidade está numa encruzilhada estratégica e segundo li o seu Conselho Geral não aprovou o Plano Estratégico.
Aquilo que pode parecer um contratempo pode tornar-se uma oportunidade. Valia a pena lançar um grande debate sobre a vocação estratégica da nossa Universidade em ligação com a estratégia do País e da Região em que se insere.
A Universidade tem por definição que estar um passo à frente do seu tempo. Mas esse passo não será certamente a venda aos chineses ou a outra potência qualquer. Já a formação de parcerias estratégicas internacionais fortes me parece o melhor caminho para sair do redil financeiro montado por Crato e Gaspar.
Um Boato pode ser um ponto de viragem. A nossa Universidade é a nossa jóia da Coroa. Temos que dar tudo por ela.
Achei desde o primeiro momento que tudo não passara uma brincadeira. Tive depois algumas explicações desencontradas sobre como tudo aconteceu. Mas o mais importante é reflectirmos sobre as palavras sábias de Aleixo, que nos diz que” a mentira para ser segura e atingir profundidade, tem que trazer á mistura qualquer coisa de verdade”.
Tenho uma grande honra de ser parte da Universidade de Évora. A ela devo muito do que sou e por ela tenho lutado em todas as funções que desempenhei. Por ela senti também na pele o velho ditado de que “santos da casa não fazem milagres”. Não foram poucos os programas e iniciativas que fui promovendo nas minhas diferentes funções de governo que foram recebidas com mais desconfiança e menos envolvimento na minha Universidade do que em muitas outras.
A Universidade de Évora tem um potencial enorme. Recordo-me do tempo em que disputávamos arduamente com A Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro o ceptro da melhor Universidade a seguir aos centros universitários mais tradicionais (digo tradicionais e não históricos, porque aí Évora está noutro patamar).
A verdade é que salvo alguns intervalos, a gestão da Universidade de Évora sempre foi avessa ao risco e apostou muito pouco no investimento sistemático na internacionalização. Hoje a nossa Universidade está numa encruzilhada estratégica e segundo li o seu Conselho Geral não aprovou o Plano Estratégico.
Aquilo que pode parecer um contratempo pode tornar-se uma oportunidade. Valia a pena lançar um grande debate sobre a vocação estratégica da nossa Universidade em ligação com a estratégia do País e da Região em que se insere.
A Universidade tem por definição que estar um passo à frente do seu tempo. Mas esse passo não será certamente a venda aos chineses ou a outra potência qualquer. Já a formação de parcerias estratégicas internacionais fortes me parece o melhor caminho para sair do redil financeiro montado por Crato e Gaspar.
Um Boato pode ser um ponto de viragem. A nossa Universidade é a nossa jóia da Coroa. Temos que dar tudo por ela.
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