"Geração Magalhães"
2008/08/11 16:00
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Não é por acaso que o título desta crónica está entre aspas. Ele transcreve na íntegra um inspirado título dum magnífico texto publicado por Leonel Moura na edição de 1 de Agosto do Jornal de Negócios. Um texto cuja leitura recomendo a quem não o fez e que ainda o quiser e puder repescar na Internet.
Além do título, esta é um texto original, mas que converge com o artigo do reconhecido artista plástico e lúcido cronista numa ideia central – o impacto da disponibilização a todos os jovens do primeiro ciclo dum computador adequado à sua idade, barato, atractivo e conectável (denominado comercialmente Magalhães em homenagem ao grande navegador português Fernão de Magalhães), vai induzir uma revolução geracional na nossa sociedade.
Uma revolução geracional que não se traduz apenas na melhoria da preparação e da inclusão digital dos nossos jovens estudantes, mas que vai muito para além disso, gerando um novo desafio para os professores e para as famílias, que passarão a ter que lidar com crianças mais autónomas, informadas, confiantes e intelectualmente exigentes.
Muitos desvalorizam estas iniciativas sobretudo porque elas traduzem uma sementeira no futuro e uma mudança estrutural das nossas condições competitivas, que sendo determinante, não é imediata.
O facto do Magalhães vir a ter a curto prazo uma incorporação portuguesa de 100% excepto o microprocessador (alguns componentes serão de concepção nacional e outros serão produzidos em Portugal sob licenciamento) faz com que tenha também um impacto económico interessante na criação de emprego e na balança tecnológica. Permite ainda dar um novo impulso na afirmação internacional do design, da tecnologia e dos conteúdos “Made in Portugal”.
Será no entanto na mudança das atitudes e da relação entre as crianças e o meio envolvente, incluindo as famílias, que o Magalhães fará a grande diferença. Os Pais, os educadores em geral e os professores do primeiro ciclo em particular devem preparar-se desde já para um tempo novo de oportunidade. Um tempo em que a partir de Portugal se levarão de novo novos mundos ao mundo, em particular novas oportunidades aos jovens mais isolados dos países emergentes.
O projecto “Magalhães” é o exemplo típico dum projecto desenvolvido no âmbito do Plano Tecnológico que tenho a honra de coordenar. Lançado por um grupo de trabalho restrito, foi depois alastrando e envolvendo empresas, operadores de telecomunicações e uma vasta estrutura de apoio na sociedade civil.
É ele próprio o exemplo dum projecto de nova geração para uma nova geração de portugueses capazes de competirem sem preconceitos na fronteira tecnológica dum mundo em acelerada transformação.
Além do título, esta é um texto original, mas que converge com o artigo do reconhecido artista plástico e lúcido cronista numa ideia central – o impacto da disponibilização a todos os jovens do primeiro ciclo dum computador adequado à sua idade, barato, atractivo e conectável (denominado comercialmente Magalhães em homenagem ao grande navegador português Fernão de Magalhães), vai induzir uma revolução geracional na nossa sociedade.
Uma revolução geracional que não se traduz apenas na melhoria da preparação e da inclusão digital dos nossos jovens estudantes, mas que vai muito para além disso, gerando um novo desafio para os professores e para as famílias, que passarão a ter que lidar com crianças mais autónomas, informadas, confiantes e intelectualmente exigentes.
Muitos desvalorizam estas iniciativas sobretudo porque elas traduzem uma sementeira no futuro e uma mudança estrutural das nossas condições competitivas, que sendo determinante, não é imediata.
O facto do Magalhães vir a ter a curto prazo uma incorporação portuguesa de 100% excepto o microprocessador (alguns componentes serão de concepção nacional e outros serão produzidos em Portugal sob licenciamento) faz com que tenha também um impacto económico interessante na criação de emprego e na balança tecnológica. Permite ainda dar um novo impulso na afirmação internacional do design, da tecnologia e dos conteúdos “Made in Portugal”.
Será no entanto na mudança das atitudes e da relação entre as crianças e o meio envolvente, incluindo as famílias, que o Magalhães fará a grande diferença. Os Pais, os educadores em geral e os professores do primeiro ciclo em particular devem preparar-se desde já para um tempo novo de oportunidade. Um tempo em que a partir de Portugal se levarão de novo novos mundos ao mundo, em particular novas oportunidades aos jovens mais isolados dos países emergentes.
O projecto “Magalhães” é o exemplo típico dum projecto desenvolvido no âmbito do Plano Tecnológico que tenho a honra de coordenar. Lançado por um grupo de trabalho restrito, foi depois alastrando e envolvendo empresas, operadores de telecomunicações e uma vasta estrutura de apoio na sociedade civil.
É ele próprio o exemplo dum projecto de nova geração para uma nova geração de portugueses capazes de competirem sem preconceitos na fronteira tecnológica dum mundo em acelerada transformação.
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