Pôr os Números às coisas
2009/07/21 17:01
| Malha Larga
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A única ideia programática forte e consistente que se conhece do PSD até ao momento em que escrevo estas palavras é a decisão de suspender o investimento público directo ou em parceria, em domínios como as acessibilidades ferroviárias, rodoviárias e aeroportuárias, as redes de nova geração, as barragens e as outras energias renováveis e o parque escolar.
Essa opção tem uma leitura política e ideológica clara mas não é dela que pretendo tratar neste texto. Importa que os portugueses percebam que para além de travar a criação de estruturas decisivas para a competitividade e a sustentabilidade futura do País, estas decisões terão consequências imediatas no emprego, na criação de riqueza e nas oportunidades de subcontratação para as PME nacionais.
A construção do novo aeroporto, da nova travessia do Tejo, do comboio de alta velocidade, da rede de abastecimento da mobilidade limpa, das barragens, das novas escolas ou das novas redes de banda larga, criará milhares de empregos directos e indirectos e dará actividade a muitas micro e pequenas empresas que assegurarão serviços de apoio, subempreitadas e manutenção.
No Alentejo por exemplo, a criação de emprego directo previsto atinge mais de um quarto da actual população activa e a dinâmica conduzirá a um necessário repovoamento do território, à fixação dos jovens e à atracção de novos e mais qualificados trabalhadores para dar resposta às necessidades e às oportunidades criadas. O mesmo se passará nas outras regiões do País, aumentando a coesão territorial e reduzindo assimetrias de desenvolvimento e de qualidade de vida no nosso território.
Vamos entrar numa fase de saudável debate político e troca vigorosa de ideias. Pôr o nome às coisas será muito importante. A Política é uma actividade nobre e a ideologia é o centro da sua afirmação.
Mas no actual contexto de crise e dificuldade também é muito importante pôr números às coisas.
Quantificar e explicar a destruição de emprego e de riqueza que está associada à travagem brusca das políticas de investimento público e público-privado de requalificação do território é o mínimo que se pode exigir a quem a propõe. Explicar eventuais ganhos colaterais também. Tem a palavra o PSD e a sua líder, porque o silêncio actual e a recusa em pôr números às coisas auguram o pior.
Essa opção tem uma leitura política e ideológica clara mas não é dela que pretendo tratar neste texto. Importa que os portugueses percebam que para além de travar a criação de estruturas decisivas para a competitividade e a sustentabilidade futura do País, estas decisões terão consequências imediatas no emprego, na criação de riqueza e nas oportunidades de subcontratação para as PME nacionais.
A construção do novo aeroporto, da nova travessia do Tejo, do comboio de alta velocidade, da rede de abastecimento da mobilidade limpa, das barragens, das novas escolas ou das novas redes de banda larga, criará milhares de empregos directos e indirectos e dará actividade a muitas micro e pequenas empresas que assegurarão serviços de apoio, subempreitadas e manutenção.
No Alentejo por exemplo, a criação de emprego directo previsto atinge mais de um quarto da actual população activa e a dinâmica conduzirá a um necessário repovoamento do território, à fixação dos jovens e à atracção de novos e mais qualificados trabalhadores para dar resposta às necessidades e às oportunidades criadas. O mesmo se passará nas outras regiões do País, aumentando a coesão territorial e reduzindo assimetrias de desenvolvimento e de qualidade de vida no nosso território.
Vamos entrar numa fase de saudável debate político e troca vigorosa de ideias. Pôr o nome às coisas será muito importante. A Política é uma actividade nobre e a ideologia é o centro da sua afirmação.
Mas no actual contexto de crise e dificuldade também é muito importante pôr números às coisas.
Quantificar e explicar a destruição de emprego e de riqueza que está associada à travagem brusca das políticas de investimento público e público-privado de requalificação do território é o mínimo que se pode exigir a quem a propõe. Explicar eventuais ganhos colaterais também. Tem a palavra o PSD e a sua líder, porque o silêncio actual e a recusa em pôr números às coisas auguram o pior.
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