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Novo Rumo



A última quinzena política em Portugal foi muito clarificadora. O XIX Congresso do PS e a adesão do Presidente da República às teses da austeridade e da asfixia económica de Passos Coelho e Vitor Gaspar definiram dois blocos e duas opções claras.

 

 A opção da submissão seguidista e bem comportada esperando algures a complacência dos poderosos definiu com traços marcantes o bloco conservador.

 

 Um bloco da Direita, a que se juntou na intervenção de 25 de Abril o mais alto magistrado da Nação, mas que tem vindo a perder o apoio de muitos democratas cristãos e social-democratas que tendo votado na atual maioria, dela se vão afastando devido à sua grande incompetência económica e insensibilidade social. 

 

 A tomada nas nossas mãos do destino do País, gerando uma aliança forte entre os portugueses, por um novo rumo de crescimento e emprego, como alternativa viável e vencedora é a opção dos progressistas. A opção de um novo rumo baseado em propostas concretas, tendo o PS como força charneira mas mobilizando forças sociais e políticas que vão muito para além dele.

 

 Quem durante tanto tempo foi acusando o PS de não ter propostas concretas ao mesmo tempo que apelava ao consenso e até apresentava como suas algumas das ditas “propostas inexistentes” não pode agora retomar esse discurso.

 

No plano empresarial e social, no quadro fiscal e do apoio social, na visão estratégica para a Europa e para o mundo, em todas as áreas chave para sairmos da crise, o PS fez no seu Congresso propostas claras, consistentes, possíveis e desafiadoras de mais e melhores contributos da sociedade civil.

 

O bloco dos submissos alega agora que todas as propostas exigem firme negociação com a Troika. É verdade, mas não é isso que se deve esperar dum governo e das instituições em Portugal, enquanto país soberano e orgulhoso da sua história e da sua identidade?

 

Negociar é uma atitude nobre. Uma atitude de quem quer solver os seus compromissos mas precisa de condições justas e adequadas para o conseguir fazer.  Exigir mais tempo e melhores taxas de juros, melhor repartição dos recursos comuns e desenhar políticas activas de dinamização do contexto económico e criador de emprego é um ato de afirmação de liderança e de coragem, que contrasta com a passividade desanimada da governação.

 

Neste 15 dias Portugal ganhou de vez um novo candidato a Primeiro – ministro, uma nova visão mobilizadora, um novo rumo e uma nova esperança. A primavera parece finalmente querer chegar.

 

 
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