Alentejo Digital
Concretizar uma Agenda Digital para o Alentejo (ADA), inclusiva, de nova geração e que constitua um exemplo de referência no contexto dos territórios de baixa densidade demográfica, é um desafio e também uma oportunidade que a Região não pode desperdiçar
Com esse objetivo têm vindo a ser criadas de forma sólida e abrangente, condições para que a ADA seja um projeto vencedor, capaz de gerar as respostas fortes e concretas de que a Região precisa. Respostas para o presente, que abram melhores perspetivas defuturo e honrem o passado.
Entre 1996 e 1999 o Alentejo foi pioneiro no lançamento e na aplicação do conceito de Região Digital. Antes do Alentejo Digital, projeto desenvolvido no contexto do PROALENTEJO - Programa Integrado de Desenvolvimento do Alentejo) e concebido num quadro tecnológico muito diferente daquele que hoje temos disponível, não havia nenhum projeto agregador de uma região ou de um território com base nas competências e nos serviços digitais (ou se havia não era do conhecimento dos seus promotores e entusiastas regionais e nacionais e europeus, tendo aliás o projeto sido apresentado com grande destaque pelo seu caracter inovador na EXPO 98).
Depois disso as regiões, as cidades e outros territórios digitais multiplicaram-se como cogumelos, uns criando raízes fortes de transformação nas comunidades abrangidas e outros soçobrando à tentação de confundir impulso de base digital com capacidade de processamento de dados em potentes centros informáticos.
Enquanto projeto conceptual de enquadramento, e berço das conexões em fibra ótica ao serviço do território, o Alentejo Digital foi percursor de uma caminhada que nos permite agora estar na primeira linha de uma nova etapa.
A ADA começa a construir-se em tempos muito diferentes. Dela se espera que propague pela região acessos generalizados, competências alargadas e aplicações uteis para o tecido social e económico e para a preservação ambiental.
Aplicações e soluções que tornem próximos serviços básicos numa terra de longuras. Que permitam maior participação das pessoas nos processos de decisão. Que dinamizem um território mais atrativo à fixação, à deslocação e à passagem das gentes. Que aumentem a competitividade das empresas. Que criem dinâmicas coletivas para integrar melhor os migrantes, gerir os recursos e preservar o património. Que projetema nossa marca. Que reflitam a nossa identidade. Que assumam a marca que somos, pela marca que fomos e seremos.
O Alentejo Digital está de regresso vestido de ambição e modernidade. Trabalhemos todos para o seu sucesso.