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Europa sem Medo




 

Estará por estes dias à venda nas livrarias um ensaio que intitulei “Portugal sem Medo” (Chiado Editora – 2014) e em que lanço um repto contra o desânimo que tomou conta da sociedade portuguesa e que teve um forte reflexo no baixo nível de participação nas eleições para o Parlamento Europeu realizadas dia 25 de Maio.

 

Em boa verdade esse sentido de não inscrição não afetou apenas Portugal. É lamentável que um território de paz, onde vivem os 7% de cidadãos mais produtivos e qualificados do planeta, seja vítima de um apagão cívico tão forte como o que se verificou na União Europeia. Quem pugna pela democracia não pode olhar distraído para este fenómeno.

 

Depois de décadas em que um “centrão” tecnocrático governou a Europa, os cidadãos fizeram da abstenção ou do voto em Partidos dos extremos ou de ideologia difusa, um apelo ao regresso da política num formato adequado aos desafios do século XXI.

 

Cabe agora os Partidos Institucionais, terem a capacidade de interpretarem os sinais e interiorizarem os novos desafios para lhe poderem dar resposta. Se falharem a compreensão do que se passou e a capacidade de lhe responder, o projeto democrático europeu como o conhecemos terá os dias contados.

 

No ensaio que antes referi, proponho uma abordagem política de nova geração, em que valorizo as pessoas como protagonistas da sociedade em mudança, numa lógica de dignidade e felicidade.

 

Pessoas que se realizam pela ausência de medo, resultante da inclusão na comunidade e no sentido de projeto que é dado à sua vida. O mundo muda muito depressa. Os Partidos tradicionais têm-se comportado como polícias de trânsito, mandando cada vez mais veículos encostar ou parquear por ausência de espaço para circular.

 

A política moderna não pode ser feita pelos “polícias sinaleiros” de turno, mas sim pela consciência e pela ação dos “condutores” formados e informados no quadro de projetos políticos mobilizadores. São as pessoas que podem levar as suas vidas para destinos aprazíveis e evitar os engarrafamentos que asfixiam a esperança. Europa sem medo. Portugal sem medo. Todos temos futuro. O que construirmos ou que deixarmos que construam por nós.        

 



 
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